É o aconselhamento que visa um verdadeiro encontro com Cristo, à transformação centrada em Nosso Senhor Jesus — como modelo divino — à vida da pessoa aconselhada, via o auxílio do Espírito Santo como guia, à Luz das Escrituras:
Entendimento de si mesmo, das situações-problema, dores e sofrimentos (1);
“O que Deus/Cristo diz de mim, e de tudo isso…?”
Arrependimento da velha forma de pensar, comportar-se (agir e reagir), dos velhos hábitos; (2)
“Como me vejo/sinto em relação a tudo isso…?”
Autorresponsabilização ou aceitação à caminhada num processo de transformação e restauração com Deus; (3)
“Qual é a minha parte nesse processo…?”
Conversão, à mudança de rumo e reparação, colocando Jesus Cristo como modelo aos novos pensamentos, comportamentos e hábitos.(4)
“Buscando obedecer a Cristo: o que devo fazer comigo e com os outros em relação a tudo isso, agora…?”
Porque é a forma que Deus escolheu para tratar seus filhos em suas situações-problema, dores e sofrimentos, (5) na alma:
Como diz o salmista: “bendirei ao Senhor, que me deu conselho!”(16:7a)
É a forma pela qual Deus apresenta o Seu Filho, Jesus, o Messias (Cristo), Nosso Senhor e Salvador, primeiramente, como nosso “Maravilhoso Conselheiro”. (Isaías 9:6).
O uso da palavra terapia, do grego “therapeia”: como “ato de prestar cuidados” (6), não desenvolve todo o potencial que, significativamente, um aconselhamento cristão envolveria, porque está concebida e reduzida à nossa humanidade limitada e limitadora, e à “psicologia”, pela mesma razão (7):
“Vivemos num mundo de 'psicodiagnósticos' e não de tratamento efetivo à alma”. (8)
Por isso, chamar de “terapia cristã”, ou, “psicologia cristã”, seria um equívoco ao real significado à transformação que Deus tem, a seus filhos (9).
Além do que, à palavra “conselho”, no hebraico, tem um amplo espectro, infinitamente maior e transcendente, indo muito além daquilo que hoje entendemos como terapia. (10)
O Conselho de Deus transcende a psicologia humana, revelando uma forma divina e eterna de compreender, pensar, agir e reagir, buscando seguir o modelo de Jesus Cristo, o Único “Caminho, Verdade e Vida” (João 14:6).
O aconselhamento com Cristo também envolve uma “pedagogia Divina”: um aprendizado, à Luz da Palavra de Deus, à compreensão daquilo que fora preconcebido na eternidade para nós, em contraste a situação atual de seres pecadores, errantes, vacilantes…
Essa Revelação transcende toda psique, cultura e doutrina humana, a fim de nos render (renderizar, transformar): numa “Nova Criatura” em Cristo Jesus, para a Glória de Deus. (11)
Portanto, um aconselhamento centrado em Cristo, como parâmetro comportamental, a ser atingido, fiel e bíblico, transcende qualquer terapia ou “psicologias”, por envolver à busca moral e ética, cristãs: (12)
À condução, pela Graça de Deus na Pessoa do Espírito Santo, aos processos de transformação da realidade de vida de quem está sendo aconselhado, face suas dores e lutas, à luz dessas lentes.
Deixar-se aconselhar com Cristo, vai muito além das terapias tradicionais e alternativas. Trata-se de um ato centrado na fé, ou na confiança de que Deus e Nosso Senhor Jesus podem atuar via conselheiro: a “ajudar”, “guiar”, “acompanhar”, “refletir”(13), a fim de se obter respostas: uma nova visão de quem se é — de fato [a velha criatura] — e que quem se deva ser [a nova criatura em Cristo] (14).
Esse é o verdadeiro milagre transformacional do aconselhamento busca: um Deus de Amor que resgata e transforma seres abatidos e condenados por seus próprios erros, em Filhos e Filhas do Altíssimo, nessa terra! (15)
Obviamente, isso é um processo (16). Não ocorre da noite para o dia. Portanto, cabe ao conselheiro muitas vezes: “rever”, “analisar”, “propor”, “exortar”, “deliberar” junto ao aconselhado (17).
Muito mais que um “facilitador”, “coach” ou “terapeuta" - "moderninho” - (18), o conselheiro cristão é o instrumento humano no processo de regeneração e/ou aproximação do aconselhado em Espírito com Deus, vulgarmente chamado de “santificação”(19).
Por isso mesmo, o conselheiro tem uma alta responsabilidade com Deus, pela vida que conduz à imagem e semelhança de Cristo (20). Nos primórdios da igreja, os patriarcas entendiam esse processo como uma “theosis”(21), ou um processo de “cristificação”.
À“Cristificação”: está enraizada em passagens que fala em nos tornarmos “participantes da natureza divina” (2 Pedro 1:4). Sermos transformados pela “natureza divina” que “participa” e “opera em nós”, via Espírito Santo. Não mais, pelo desejo de “sermos como Deus” (Gn. 3:3), padrão e fonte de todos os erros da humanidade, mas resgatados de nossas falhas, pela Graça: tornando-nos semelhantes a Cristo: nosso novo modelo divino de humanidade. (22)
“Porque somos feituras sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10)
Porque a “cristificação”, é um processo árduo de tensões pessoais, internas e externas.
Segundo o reformador, Lutero, somos “simultaneamente justos e pecadores”:
Uma espécie de paradoxo, que destaca a tensão entre a carne humana e o Espírito Santo que habita em nós. (23)
A carne é fraca e suscetível ao pecado, falhas, enganos, equívocos, quedas, etc. Mas, na salvação, Deus declara os cristãos justos por meio da obra de Cristo na Cruz, e concede o Espírito Santo para nos levantar, resgatar e transformar, progressivamente, à imagem e semelhança de Cristo. (24)
Toda transformação humana é progressiva, cheia de altos e baixos, requer-se acompanhamento, auxílio, supervisão, etc.
Assim como, um pai e uma mãe acompanham as desafiadoras transformações de seu filho: de uma criança — dependente — para um adulto — pleno, maduro —, assim, também, Jesus nos exorta a termos relacionamentos com outras pessoas mais capacitadas à função de nos apoiar, acompanhar, aconselhar, exortar, discipular na difícil caminhada cristã. (25)
(Faculdade presbiteriana — UNIFIL - Londrina/BR)
(University of the Nations — UofN.edu - Kona/USA)
(Pontifícia Universidade Católica — Rio Grande do Sul/BR)
Lion Ministry desenvolveu duas formas de abordagem, muito eficazes a todo o processo de caminhada cristã.
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Referências e notas explicativas