Esquema terapêutico diferenciado:
Os grupos da TCI englobam três abordagens em uma, no processo terapêutico (4):
Suporte: apresenta meios em grupo a fim de dar suporte às necessidades e dores de seus participantes, sistematicamente.
12 Passos:
Estabelece rotinas divididas na forma de “passos”: etapas à consciência e autorresponsabilização na vida pessoal, social, física, emocional e espiritual de cada participante, com extrema eficácia, especialmente a vícios (5).
À TCI, vícios são meras fugas da realidade dolorosa/desconfortável interna e/ou externa do ser, consciente ou inconscientemente, que buscam à ingestão de químicos que provocam alívio momentâneo ou à busca por atividades que provocam o mesmo.
Pegando suas raízes espirituais, como o ego alterado, sofismado por perdas/traumas (6), e sua consequência: o orgulho. Parte-se do pressuposto/absoluto bíblico que, todo ser humano tem inúmeras áreas de fraqueza e necessita da Graça de Deus para ser transformado/recuperado (7).
Processos/autoajuda: qual, por revelação, na partilha, em seu processo de externar e nos demais, observar, somados os feedbacks (8): comentários recebidos por participantes do grupo (somente com permissão de quem partilha) que, pela Graça de Deus na Pessoa do Espírito Santo (9), faz com que a própria pessoa possa se ver — num “efeito espelho” —, e com isso compreender-se, arrepender-se, corrigir-se, mudar de postura face às experiências obtidas na participação e condução de grupos nos mais variados espectros do comportamento humano, de vícios a traumas, de fobias a abusos, entre outros.
É a força motriz do grupo, via a fala de cada participante, em seu tempo, compartilhando situações comuns à vida humana, usualmente, problemas, desafios, circunstâncias de difícil gestão, muitas vezes sofrimentos, traumas, os quais requerem superação, a fim de encontrar eco/referência às suas necessidades e dores, entre aqueles que participam do grupo e que partilham (10):
Na prática, e de forma organizada, todos os participantes estariam abertos a compartilhar e ouvir com atenção, respeito e compromisso de sigilo (11), o relato dos desafios de vida de cada um, sem nenhum julgamento ou acepção de pessoas, por qualquer condição, fraqueza, deslise — “pecado”(12).
Todos os processos em grupo, primam gerar nos participantes, o seu principal efeito conscientizador, A CONEXÃO entre os participantes, consequentemente, à conexão consigo mesmo, gerando um ciclo de autopercepção — ou revelação.
Esta é a chave de abertura — do coração — no processo terapêutico em grupo, e objetivo número um da TCI a cada participante, a fim de:
Conectar-se com as necessidades, dores e sentimentos do próximo — via o efeito da compaixão (13) — para poder ter consciência, e se reconectar (identificar e identificar-se) às suas reais necessidades, dores e sentimentos em si próprio, num processo de descobrimento, arrependimento, [autorresponsabilização] e cura!